a segunda copla. Foi então que lhe chegou o primeiro aviso de Cristóvão.
Viera ele repassando na mente todo esse feliz tempo de sua descuidosa infância. Aquele assobio especial, sinal de folgares e caçadas, era como um eco vivo dessas recordações, ali espertado de repente no ermo silêncio da noite. Estacou, e levado de um impulso mais forte e rápido que o seu querer, respondeu ao aviso. Que o assobio vinha de Cristóvão, seu colaço, tinha ele plena certeza; ninguém mais o daria com aquela perfeição. O difícil era conhecer-lhe a tenção. Seria brinco apenas, ou algum caso sério e urgente? A instância com que repetia-se o aviso, e uma certa sofreguidão no sopro, talvez por sair de um seio opresso, indicaram ao sagaz forasteiro que seu colaço estava em mau passo e havia dele mister.
— Deve de ser além do mosteiro!... disse orientando-se.
Voltou sobre os passos e onde acabava o muro da casa que ia ladeando, cortou rumo direito na direção que lhe dera o sinal.
“Quem anda aos porcos tudo lhe ronca”, diz o anexim. Ora a Anselmo e seus companheiros