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Página:As Minas de Prata (Volume III).djvu/236

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— Bom!... murmurou sorrindo. Com tão boa âncora, não haja medo que daquele porto garre a barca de São Pedro!

E continuou a folhear o livro.

Aí bateram devagarinho à porta da cela, e uma voz açucarada enfiou pelo buraco da chave:

— Vênia para o irmão despenseiro?

— Entre, irmão! respondeu o P. Molina depois de ocultar o livro vermelho.

O leigo entrou com muitas reverências e gatimanhos, trazendo uma taça de porcelana:

Dominus vobiscum!...

Et cum vobis, amen!

— O reverendo padre provincial manda trazer a V. Paternidade, e saber como lhe foi o passadio da primeira noite nesta casa de Deus.

— Agradecei por mim ao P. Provincial tanta bondade para com seu humilde súdito. Que trazeis aí, irmão?

— É um caldinho quente de cana, famoso para fortalecer o peito e muito necessário nesta terra para reparar da grande perda dos suores.

— Deixai!

Ficando só, o religioso voltou ao exame, interrompido a espaço pelos goles de garapa quente,