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Página:As Minas de Prata (Volume III).djvu/24

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— Tem um nome mui gracioso.

— Se lhe gosta, tome-lo a menina para si.

— Ave-Maria! Para mim?

— Não faltam nomes. Deus os dá de graça aos pobres como aos ricos.

— Porém... Não vê? O nome de meu paizinho, só o posso trocar eu pelo de meu maridito!

— Não seja esta a dúvida! Serei eu seu maridito.

— Mil graças, cavalheiro! Meu marido, quem ele for, há de me suspirar um ano, me querer dois, e esperar três que lhe queira eu! Serve-lhe isto?

— Serve mui bem; pois casar, senhora minha, com perdão de você, o mais tarde é sempre o melhor! E antes disso tenho eu muito que fazer por este mundo!

— Pois vá-se por ele fora; aqui me quedarei eu. Não faltam cavalheiros em Andaluzia!

— E chiquitas formosas!... Em Castilha nascem elas como flores pelos caminhos.

— Ah! você é castelhano?

— Da velha Castilha. Sou de Burgos, a valente, sim, senhora! Sou da pátria do Cid, el Campeador,