— Que sentis por ele?
— Não sinto nada!
— O Irmão Tiburcino esquece seu juramento. Não é obediência esconder o pensamento. Confesse que o moço Estácio em alguma coisa o molestou, porque sei eu que não gosta dele!
— Como podeis vós saber, padre-mestre, se não vem de mais longe que ontem à noite?
— Sei-o eu, o isto vos baste, para que não procureis iludir-me. Por penitência mando-vos que declareis a ofensa que recebestes.
— Dispensai-me dessa, padre-mestre, ainda que em troca me ordeneis outra mais dura.
— Obedecei!... disse o visitador severo.
Tiburcino inchou como uma untanha; depois de um grande esforço soltou bufando estas palavras sumidas:
— Uma mulher, reverendo padre-mestre, que por meus pecados enfeitiçou-me, e agora me deixa a mim por...
— Seu nome, dizei-o logo!
— Joaninha, a alfeloeira!
O P. Molina refletiu um instante:
— Vejo que é homem de verdade, Irmão Tibúrcio. Aqui tem pois a incumbência para que