Página:As asas de um anjo.djvu/117

Wikisource, a biblioteca livre

MENESES – É verdade. (Acende um charuto com fósforos que encontra no aparador.) Tu ficas?

ARAÚJO – Espero por Luís.

MENESES – Então adeus.

ARAÚJO – Por que não te demoras? Sairemos juntos.

MENESES – Não posso; tenho que fazer. Vou almoçar e depois escrever um artigo. Até à noite.

ARAÚJO – Aonde?

MENESES – No Teatro Lírico. Não vais?

ARAÚJO – É natural.

MENESES – Sr. Viana! Helena...

LUÍS (depois de dar furtivamente algumas notas à Helena.) – Já vai? Nós o acompanhamos.

MENESES – Depressa terminou a sua conversa!

LUÍS – É verdade; a senhora foi tão amável...

HELENA – Era uma cousa tão simples!