CAROLINA – Sei o que devo fazer.
HELENA – Se precisares de mim, chama-me.
CAROLINA – Me deixas só?
HELENA – Ao contrário, vê quem está aí.
CENA VI
LUÍS E CAROLINA.
CAROLINA – Luís!
LUÍS – Não me recusou falar, Carolina. Eu lhe agradeço.
CARORINA – Por que recusaria?
LUÍS – Depois do que se tem passado, não era natural que desejasse fugir à presença de um importuno?
CAROLINA – Qual de nós, a primeira vez que nos encontramos depois de uma longa ausência, repeliu o outro?
LUÍS – A repreensão é justa, eu a mereço. Mas não creia que venho ainda lembrar-lhe um passado que todos devemos esquecer, e acusá-la de uma falta de que outros talvez sejam mais culpados. Venho falar-lhe como um irmão; quer-me ouvir?
CAROLINA – Fale; não tenha