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Página:As asas de um anjo.djvu/142

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HELENA – Anda por aí. Depois que deitou fora a fortuna do pai vive tão murcho!

MENESES – Está pobre!

HELENA – Não tem vintém. (Vai à janela.)

CAROLINA – Era um esperdiçado!

ARAÚJO – Ninguém pode melhor dizê-lo do que a senhora.

CAROLINA – Explique-se.

ARAÚJO – Este luxo explicará melhor. Quem lho deu?

CAROLINA (subindo.) – Não me recordo.

HELENA (na janela à Carolina.) – Não passeias hoje? A tarde está tão linda!

CAROLINA – Talvez.

ARAÚJO – Vou-me embora.

MENESES – Tão depressa?... Para isso não valia a pena incomodar-nos.

ARAÚJO – É verdade! Mas convidei-te para esta visita só por um motivo.

MENESES – Qual?

ARAÚJO – Luís pediu-