pensaria eu morar no — Saco do alferes!...
MENESES – Não se acaba por onde se começa, Helena.
LUÍS – Que é feito do homem que praticou esse roubo infame!...
MENESES – Anda por aí muito satisfeito; vai casar-se.
HELENA – Que feliz mulher!...
ARAÚJO – E deixa-se que um indivíduo desses goze tranquilamente do fruto do seu crime? Não havia meio de levá-lo à polícia?
HELENA – Com o vexame da doença de Carolina, nem me lembrei de semelhante cousa. Demais que lucrávamos nós com isso? Faltavam as provas; e quem se prestaria a ir jurar a nosso favor contra um homem conhecido?...
ARAÚJO – Conhecido como um tratante!
HELENA – Mas sempre tem amigos; ninguém acreditaria...
ARAÚJO – Não estou por isso.
MENESES – Helena tem razão, Araújo; ninguém lhe daria crédito, ninguém juraria a seu favor; e eu estimo bem que ela tenha consciência do quanto desceu, que a sociedade nem ouve as suas queixas.
HELENA – Não falemos