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Página:As asas de um anjo.djvu/178

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LUÍS – Talvez, Sr. Meneses; mas um orgulho legítimo. O que sofri por ela dá-me esse direito.

MENESES – Compreendo e respeito essa dor.


CENA IV

OS MESMOS E VIEIRINHA.

RIBEIRO – Que vem fazer aqui?

VIEIRINHA – O meu negócio não é com o senhor.

HELENA – É comigo.

VIEIRINHA – Justamente. Saiba que fez muito mal em escrever-me.

MENESES – Já eu o tinha dito.

VIEIRINHA – Ah! Estás por aqui, Meneses?

MENESES – Peço-lhe que se esqueça do meu nome.

VIEIRINHA – Que quer isto dizer?

ARAÚJO – Quer dizer que há certos conhecimentos que desonram um homem honesto.