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— Jeronymo!
— Que é?
— E as pistolas que guardas naquelle armario?..
— Vingança de honra ultrajada; mas crime na propria consciencia do criminoso, se eu precisar vingar-me.
— E's um parlapatão.
— Porque?.....
— Acoutarias durante um mez, um anno, dez annos o infeliz injustamente perseguido pela autoridade que bradasse á tua porta: « protegei-me! »
— Faria o que disse ha pouco.
— Farias o que acabaste de ouvir-me.
— Não!
— Sim!
— Não!
— Aposto.
— Só se és tu que vens pedir-me asylo.
— Isso é medo de apostar.
— Aposto o que quizeres.
— A época é tal, que bem póde dar-se a hypothese em qualquer dia: marco o prazo de