— E conta ganhar?.... devéras?...
— Até hoje a fortuna sempre me sorrio. Eia! joguemos!...
Angelo tendo recolhido mais de oito mil cruzados, reflectira friamente sob o bilhete de Maria, e acabara por dar pouca importancia á sua ameaça.
— Bella senhora, disse elle; não posso vencer a felicidade, e apezar meu, terei de vencer o seu encanto.
Maria sorrio-se para Angelo, tendo por segura a sua obediencia.
Logo depois, recebendo breves explicações do jogo talvez desnecessarias, lançou sem contar um punhado de moedas de ouro na carta que escolheo.
O parceiro que ella designára, seguio-lhe a inspiração.
Angelo carteou e ganhou.
Maria tornou a sorrir, applaudindo a dissimulação do banqueiro, á quem ainda suppunha obediente; mas, continuando o jogo, reconheceu-se ludibriada.