tempo que Ignez esquecia na janella um amor perfeito que levara escondido.
Terminada a lição e ao retirarem-se as meninas, Izidora chamou-as, e aprezentou-lhes a violeta, perguntando á quem pertencia.
Irene recebeo a flor, corando, e agradeceo á Izidora, e ainda mais curiosa e attenta vio á noite, durante as rezas no oratorio, o amor perfeito de Ignez servindo de marca no livro de orações de sua mestra de canto.
Quando abençoadas por seos pais as duas meninas se recolherão para dormir, e se achavão á sós, Irene disse a Ignez:
— Tens razão, Sinha-sinha, Izidora te ama.
— E eu á ella muito, cada dia mais!
— Eu porem não entendo isto..... que amor é este entre pessoas que não se podem cazar.....
— E' verdade, Nhanhã; não me governo porem mais.... amo Izidora..... e nem comprehendo a natureza do sentimento que á ella me captiva.....
Sinha-sinha, quem sabe se ha nisto obra e tentação do inimigo? eu te dou um conselho.
— Qual?...