Página:Aventuras de Diofanes.djvu/269

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para servir na campanha dos Corintos, a quem os Espartanos ajudaram antes do sítio (que os fingimentos ainda quando são precisos, não deixam de dar trabalho), daqui por diante sabes o que passamos, até que fomos presos. Eu te não tinha conhecido; e quando Hemirena me disse quem eras, o que ela também não saberia, se lho não dissessem os bárbaros Ministros de Corinto, novamente chorei os nossos infortúnios; e Hemirena conhecendo as maiores razões, que lhes acresciam para valer-me, conseguiu por um escravo a minha liberdade; passamos alguns dias sem descanso, nem alívio, chorando sempre a tua morte; embarcamos com o projeto de buscar-mos a pátria, pois já não tínhamos esperança de que tu nos buscasses; e como por ter estado Hemirena em Atenas era preciso que tivéssemos grande cautela, fazíamos aquele embarque para mais depressa fugirmos aos cuidado, e susto, com que ali devíamos estar; um naufrágio me conduziu a um lugar, onde perdia a esperança do socorro; mas como Hemirena havia escapado, me tirou daquele sítio infausto, onde os esqueletos da morte eram fiéis espelhos da minha pouca vida; continuamos no antigo projeto; e quando temíamos o que em ti se nos representava, e recordávamos os nossos contínuos infortúnios,