por si sós iriam cavar a terra, e as setas ao mato para lhes obter a caça ou destruir os inimigos. Serviam-lhes também de médicos pelo conhecimento, que tinham, de certas ervas, adquirido no tremendo noviciado. Habitavam sós, em choupanas, que à primeira vista se conheciam pelo maracá, pendente do limiar, símbolo de dignidade, reverenciado por toda uma tribo. Não havia entre eles templos a derrubar, aras a destruir, ídolos a despedaçar, crenças arraigadas a combater. O cristianismo não teve que lutar com as dificuldades, que encontrou no Velho Mundo, acabando por fazer erguer no Capitólio e monumentos da guerreira Roma, o estandarte da civilização e da liberdade, consagrando as aras do gentilismo a seus heróis. Assim pois, ante à sabedoria dos padres jesuítas, caiu a máscara dos embustes, desvanecendo-se a falsidade de seus sacerdotes, os únicos prejudicados, e a palavra sublime, que seus lábios pronunciavam com espanto, servia para invocar o Deus da eternidade e bastou para lhes dar a conhecer o que mal poderiam compreender num vocábulo estranho.
Tais eram, falando relativamente a todas as tribos, apresentando os caracteres mais salientes, apontando os costumes e usos mais geralmente seguidos, traçando a fisionomia mais característica, os Brasis, que deviam ser chamados para o aumento da população dos estabelecimentos agrícolas, fundados pelos portugueses para a civilização e povoação do grande império. Com tão