Alexandre VI, buscaram também coligar-se a outras tribos não menos animosas e guerreiras, e repelindo-os, fundaram essas cidades, que tão rapidamente floresceram, e que são hoje a capital de uma próspera província, e a corte de um rico império.
Já a esse tempo o cetro do império bragantino tinha passado com a morte de D. João III às mãos infantis de D. Sebastião, que, apenas aclamado rei, procurou ao estrépito das armas a glória de seus antepassados nos areais da África. Foi a fortuna adversa, e a derrota de Alcacerquibir envolveu-o com os seus combatentes entre o tropel dos feridos e moribundos, e finou-se deixando a nação mergulhada no pranto, envolta no luto e depois sujeita a duro e estranho cativeiro. Despenhado de seu apogeu de glória veio Portugal sujeitar-se ao cetro dos reis da Espanha. Vergou também o Brasil a cerviz colonial ao poder despótico dos Filipes. A um apelo da mãe-pátria o gigante do berço do Amazonas levantaria o brado da independência e ofereceria um refúgio à monarquia portuguesa; seria então um novo império, capaz de arrostar o furor da heróica Espanha, como provou dali a pouco na gloriosa luta com a ativa Holanda.
Ah! E que páginas brilhantes não nos oferece agora a História! No reino de além-mar duas gerações se sucediam na expectativa da realização daquele mito criado pelos espanhóis da existência do rei encoberto, da próxima volta do real guerreiro, sem que as décadas