viu ela a morte aproximar-se; repartiu o que possuía com seu irmão Manuel da Cunha a quem tanto estimava;24 recebeu os socorros espirituais, e como quem adormece, cerrou os olhos num suspiro brando e suave se lhe desprendeu dos lábios.25
Tinha expirado a mulher missionária que estragara a existência em suas afanosas peregrinações e para quem a pátria não teve uma recompensa digna de seus serviços!26
Bem depressa propagou-se a fatal notícia, e a consternação lavrou por todas as povoações da província; chorou-se muito tão sensível perda.
Já a esse tempo as casas suntuosas a aldeia de S. José Moçamedes caíam em ruínas... e já hoje pouco resta de tanta grandeza... nem talvez o caiapó se lembre mais do nome de sua antiga soberana, a neta do cacique, a mulher missionária!