resultado macisso e duradouro — um Egypto inglez, tendo dentro do seu territorio, como um corredor de casa particular, o canal de Suez, caminho das Indias. Um ministerio que, depois de ter enterrado nos areaes da Africa milhões de libras e milhares de vidas, não lhe der isto — receberá no mesmo instante, na parte posterior da sua individualidade, o bico da bota de John.
Mas se Arabi, derrotado, conseguir levar o Scherife de Méca a proclamar contra a Inglaterra um jehad — que é uma guerra santa, uma crusada, um levantamento em massa do mundo mussulmano?
Bons espiritos, em Inglaterra, dizem ser este um grande perigo — pois que só na India ha cincoenta milhões de mahometanos. Eu não creio, porém, que haja aqui motivo para John Bull empallidecer. E lamento-o! Porque é d’um bello pittoresco essa idéa d’um jehad com o seu ceremonial — o Scherife de Méca desenrolando o estandarte verde de Mahomet, os doutores do Islam assignando todos o fetva fatal, e logo, de cada canto da Asia e d’Africa, a torrente dos crentes precipitando-se em nome de Allah! Bello motivo d’ode — a que não corresponde nenhuma realidade...
Em primeiro logar, nunca se fez! O crescente tem sido muitas vezes humilhado pela cruz, o Islam tem recebido na face a mão da Europa christã, o