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O teu tenente acaba de dizer-me que fôras obrigado a arribar, por fôrça de uma tormenta, no reino do Algarve.
Receio que sofresses muito sôbre o mar, e esta apreensão se apoderou de mim tam vivamente, que não cuidei mais nos meus males…
¿Estás tu bem persuadido, que o teu tenente toma mais interêsse do que eu, em tudo o que te acontece?…
¿Porque razão teve êle esta informação antes de mim?… Finalmente, ¿porque não me escreveste?…
Sou bem desgraçada, se nenhuma ocasião encontraste para o fazer depois da tua partida, e mais desgraçada ainda, se tendo ocasião, me não escreveste!…
A tua injustiça e a tua ingratidão são extremas; mas afligir-me-ia desesperadamente, se te careassem algum infortúnio; pois antes quero que delas não recebas o castigo, do que ver-me vingada.