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J. de Alencar
que a esquecesse? Não me tinha confessado que me amava, e não devia eu resistir e vencer essa fatalidade, contra a qual ella, fraca mulher, não podia lutar?
Tinha vergonha de mim mesmo; achava-me egoista, cobarde, irreflectido, e revoltava-me contra tudo, contra o meu cavallo, que me levára á Tijuca, e o meu hospede, cuja amabilidade alli me havia demorado.
Com esta disposição de espirito cheguei á cidade, mudei de trajo, e ia sahir, quando o meu moleque deu-me uma carta.
Era d’ella.
Causou-me uma sorpresa misturada de alegria e de remorso:
«Meu amigo.
Sinto-me com coragem de sacrificar
o meu amor á sua felicidade;