Alçando corucheos, niveos zimborios,
Assim diviso na extensão mil templos
De pios votos com amor subindo
Ao céo que ampara o promettido Imperio,
Filho de Affonso. e da guerreira prole
Que estampara no peito a cruz vermelha!
Grande, como seus paes, ha de algum dia
A nova geração com nobres feitos
Esse imperio elevar, centro futuro
Do sancto e bello, do sublime e grande!»
Soprar-lhe-hei o bairrismo, que amesquinha
O patrio amor, e açula os vis instinctos.
«E meus olhos mortaes não hão de vel-o!
Não importa, meu Deos; triumphe a Igreja,
Cresça a sancta doutrina como a chuva,
Que a terra anima e fertilisa os campos;
Floresça o grande Imperio á Cruz votado,
E as azas do Senhor sobre elle pousem,
Como as d’aguia que os filhos acalenta.»
Alçado o Nauta, na mudez fecunda
Em que tudo se alcança e se pondera,
Longo tempo ficou, bebendo encantos!
Eram seus olhos attrahentes imans
De paineis que a palavra em vão descreve;
Dois colibrios ardentes, voejando
Em delirio de amor, gratos fruindo
Nas flores da natura o nectar d’alma.
Que nome ha dado a este mundo o homem?
Não tem nome geral, mas ha de tel-o.
Como fôra no berço o mundo antigo