na quinta. — Tambem eu vou com o papá e a mamã. Vamos a Paris... muito longe... muito longe... Estive á escuta... percebi umas cousas mas não percebi outras. Fallaram n’um convento... no Sacré Cœur... Sabes o que é?...
Thadeu sabia.
Não disse nada, mas no outro dia não pôde levantar-se da cama.
Tinha dôres em todo o corpo e um grande cançasso, como de quem deu uma larga caminhada.
Gemia baixinho abrazado em febre, e quando pediu muito humildemente, com medo de recusa, para ver Margarida, disseram-lhe que a doença d’elle podia pegar-se e que as meninas não iam ao quarto dos homens.
Pois isto é um homem? pensava Thadeu desolado.
Margarida de endoudecida com a mudança, com o movimento, com a espectativa de uma existencia desconhecida e nova, esqueceu-se completamente do enfermo.
Partiu sem pedir sequer para lhe dizer adeus!...
Quando Thadeu ao cabo de um mez de doença sahiu do quarto com o rosto macilento, abatido, cançado, como o de um velho, com a espinha dobrada e as magras pernas vacillantes, pediu para