nha- com a sua voz velada, onde havia uns toques de doçura maternal, dizia-lhe:
— Mas olhe que ella é uma senhora! Já não póde ser a mesma. Não tenha uma esperança que vai converter-se-lhe em martyrio!
— A minha Margarida, repetia elle alheiado, meio louco! A minha filhinha adorada! Nunca tive uma alegria que d’ella me não viesse! Todos me tratavam mal, só ella gostava de mim e me queria sempre ao seu lado. Has de vêl-a, meu Henrique, verás se ha no mundo uma creança mais linda, mais mimosa, é uma fada, é uma perola, é a minha unica amiga n’este mundo!
VII
No dia seguinte á hora em que uma brilhante festa de familia, uma especie de baile muito intimo, reunia nas salas do marquez todos os parentes, alliados e amigos que vinham solemnisar a chegada da sua filha e herdeira, Thadeu na pequenina sala de jantar de Henrique, dobrado sobre o peitoril da janella n’uma postura de desolação e de abandono, soluçava baixinho, ao pé de Joanninha, que tentava em vão consolal-o.
Estava de casaca, coitadinho; Joanna não seria