O senhor gosta da Mercêdes? — Gósto,
E tudo, tudo arrosto,
Para ser seu marido!
— Bom; domingo lá estou, e é crença minha
Que ficaremos do melhor accordo;
Mas vá jantar, que sabbado, á tardinha,
Mando p’ra casa o meu perú mais gordo.
No domingo aprazado
O Felizardo, todo encasacado,
Inveja dos catitas mais catitas,
Foi recebido pelo velho Prado
Na sala de visitas.
— Vou chamar a Mercêdes, disse o velho,
Emquanto o namorado, n’um relance
Mirando-se no espelho,
Achava-se um bom typo de romance.
Voltou á sala o Prado,
Trazendo pela mão... a quarentona.
— Aqui tem minha filha! Embatucado,
Felizardo cahiu n’uma poltrona.
O misero protesta:
— Perdão, mas não é esta!
— Eu não tenho outra filha! sobranceiro
Exclama o gallinheiro.
Felizardo, fazendo uma careta,
— Mas a outra?.. — pergunta. — A Julieta?
Essa é minha mulher! — Minha madrasta,