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Página:Contos em verso.djvu/178

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CONTOS BRASILEIROS


— Era um sabio modesto meu marido:
Tudo quanto escreveu queimou, e juro
Que disso não morreu arrependido... —

— Embora! responderam-lhe. O futuro
Honral-o deve, e o povo fluminense
Talvez que ainda o ponha em bronze duro! —

Caneja, o grande, aos posteros pertence!
Em cada peito um pedestal encontra!
E o povinho, afinal, não se convence
De que elle era uma besta e era um bilontra.