— Quando poderei voltar? perguntou Simão.
— Em poucos dias, salvo se as cousas se complicarem.
Este salvo, posto ma boca de Amaral como incidente, era a oração principal. A carta do pai de Simão versava assim:
- « Meu caro Amaral,
« Motivos ponderosos me obrigão a mandar meu filho d’esta cidade. Retenha-o por lá como puder. O pretexto da viagem é ter eu necessidade de ultimar alguns negocios com você, o que dirá ao pequeno, fazendo-lhe sempre crer que a demora é pouca ou nenhuma. Você, que teve na sua adolescencia a triste idéa de engendrar romances, vá inventando circumstancias e occurrencias imprevistas, de modo que o rapaz não me torne cá antes de segunda ordem. Sou, como sempre, » etc.