fininhos, como cerda de porco, e menos, quem me ensinou a trançar, foi um tal Juca Picumã, um chiru já madurázio, e que tinha mãos de anjo para trabalhos de guasqueiro, desde fazer um sovéu campeiro até o mais fino preparo para um recau de luxo, mestraço, que era, em armar qualquer roseta, bombas, botões e tranças de mil feitios.
Este índio Juca era homem de passar uma noite inteira comendo carne e mateando, contanto que estivesse acoc'rado em cima quase dos tições, curtindo-se na fumaça quente... Era até por causa desta catinga que chamavam-lhe — picumã.
Pra mais nada prestava; andava sempre esmolambado, com uns caraminguás mui tristes; e nem se lavava, o desgraçado, pois tinha cascão grosso no cogote.
Comia como um chimarrão, dormia como um lagarto; valente como quê... e ginete, então, nem se fala!...
Para montar, isso sim!..., fosse potro cru ou qualquer aporreado, caborteiro ou velhaco — o diabo, que fosse! —, ele enfrenava e bancava-se em cima, quieto como vancê ou eu, sentados num toco de pau!... Podia