velho, que estava muito ferido, pedia para eu não deixá-lo morrer sem vê-lo.
Lá fui. Estava o chiru deitado nas caronas e todo reatado de panos, pela cabeça, nas costelas, nas pernas.
O coitado gemia surdo, de boca fechada; e às vezes cuspia preto...
Quando me viu, à luz de uma candeia de barro fresco, quis mexer os ossos e não pôde...
— Então, Picumã... homem afloxa o garrão?...
E ele falou tremendo na voz:
— Estou... como um crivo... Eram oito... em cima... de mim... só pude... estrompar... cinco!... Vancê... ainda... tem... aquele buçalete?...
— Tenho sim; meio estragado, mas tu ainda hás de compô-lo, não é?...
Não... eu queria... eu queria... lhe... lhe pedir... ele, outra vez... pra... pra mim...
— Pois sim, dou-te! Amanhã trago-te.
— E do... do cabelo da Rosa... a trança... lembra-se?...
Levantei-me, como se levasse um pregaço no costilhar... O buçalete era feito do cabelo da china?!... E aquele chiru de alma crua... E quando firmei