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Página:Contos gauchescos (1912).djvu/157

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de nhanduvai abrindo em dois um moirão grosso de guajuvira... E deixando uma estiva de estrompados, de mortos, de atarantados, de feridos e de morrentes — como quando rufa um rodeio xucro... vancê já viu? — varou para o outro lado, mandou fazer —alto, cara-volta! — e mal que reformou os esquadrões, os homens chalrando e rindo, a cavalhada, de venta aberta, bufando ao faro do sangue e trocando orelha, pelo alarido, o velho já se bancou outra vez na testa, gritou —Viva o Imperador! — e mandou — Carrega!

E a tormenta da valentia rolou, outra vez, sobre o campo.

Mas nesta hora maldita, a fumaça maldita nos rodeava e cegava; e mal íamos dando lance à carga — eu, folheirito, abanando no mais o meu bichará pra o Hilarião — rebentou na vanguarda e num flanco a fuzilaria, e vieram as baionetas... e uma colubrina, que nos tiroteavam donde não podia ser!...

A nossa cavalaria se enrodilhou toda, fazendo uma enrascada de mil diabos... e enquanto o tiroteio nos estraçalhava, que os ginetes e os cavalos caíam, varados, e que, por fim, os próprios