o Chicão, entende vancê? — com uns olhos de bicho acuado, e um bafo de fogo, na boca...
E como chegou, atropelou-a, agarrou-a, apertou-a, abraçando-a pela cintura, metendo a perna entre as dela, forcejando por derrubá-la, respirando duro, furioso, desembestado... mais mordendo que beijando o pescoço amorenado... e garboso...
A rapariga gritou, empurrando-o num desespero, arranhando-lhe a cara, ladeando o corpo... por fim atacou-lhe os dentes num braço.
Ele urrou com a dor e largou-a um momento; ela aproveitou o alce e disparou..., ele quis pegá-la de novo, mas no mover-se enredou as esporas no timãozinho que caíra, e testavilhou maneado...
A pobre, ao passar pela cozinha viu a avó estendida, com as roupas enrodilhadas, a cabeça branca numa sangueira... e então desatinada, num pavor, correu para o umbu e foi o quanto pulou a cavalo e já tocou, a toda, coxilha abaixo!...
Mas, logo, logo, mesmo sem se voltar, sentiu-se quase alcançada pelo Chicão, que também montara e se lhe vinha em perseguição...
E os dois, — à que te pego! à que