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Página:Contos gauchescos (1912).djvu/66

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havia ninhos de morcegos e no copiar pousavam as corujas; os ventos derrubaram os galpões, os andantes queimaram as cercas, o gado fez paradeiro na quinta. O arranchamento alegre e farto foi desaparecendo... o feitio da mão de gente foi-se gastando, tudo foi minguando; as carquejas e as embiras invadiram; o gravatá lastrou; só o umbu foi guapeando, mas abichornado, como viúvo que se deu bem em casado...; foi ficando tapera... a tapera... que é sempre um lugar tristonho onde parece que a gente vê gente que nunca viu... onde parece que até as árvores perguntam a quem chega: — onde está quem me plantou?... onde está quem me plantou?... —

Olhe! Veja vancê: ali embaixo... hem? ‘Stá vendo?... aqueles coqueiros, o matinho de araçás?

Pois é ali o manantial, que virou sepultura naquele dia brabo em que desde manhã tanto agouro apareceu, de desgraça: os pica-paus chorando... os cachorros cavoucando... a bruxa preta entrada sem ninguém ver...

Sempre dói na alma, mexer nestas lembranças. E há quem não acredite!...

A cruz... onde já foi!... mas a roseira