arcada, que toda virou haragana, nos pajonais.
Os gados, que já eram mui ariscos, viviam numa bolandina com as disparadas da bagualada.
Pro caso, diz que é o Negrinho do Pastoreio que faz as disparadas dos cavalares... Isso é uma história comprida...
Um belo dia o major resolveu fazer uma limpa naquele bicharedo alçado.
E preparou-se, com tempo.
Desfrutou a novilhada que pode, no verão, arreglou as suas contas e mandou avisar e convidar o vizindário para correr a bagualada no veranico de maio, que era para agarrar o bicharedo rachando de gordo e aguaxado, pesadão e o tempo mais fresco para a cavalhada do serviço.
Amigo! Quando foi aos três dias da lua nova a estância estava apinhada de gauchada. Como uns oitenta e tantos torenas, campeiraços destorcidos, domadores e boleadores de fama.
Adelgaçava-se os fletes com água a meia costela, em qualquer lagoão, e à soga; cascos bem aparados, agarradeiras bem cavadas, endurecidas com uma untura de sebo de rim e