Página:Da Asia de João de Barros e de Diogo de Couto v01.djvu/226

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levava per regimento; e depois de enílnados, os tornaram alii, como veremos. Tornado Diogo Cam deíle defcubrimento ao rio do Padrão do Reyno de Congo, foi-ie ver com ElRcy, o qual pola informação que já tinha dos feus, que fe conformavam com os noíTos do que lhe tinham dito das coufas deíle Reyno, quando vio Diogo Cam, aíli polo que lhe diffe, e deo da parte delRey D. João, não fabia que honra lhe íizeiTc, e era tão ciofo delle, que o nãa fiava de ninguém. E no tempo que Diogo Cam eftcve com elle, como já o Efpirito Sanfto começava obrar feus myílerios n′alma daquelle Rey pagão, aíli andava namorado do que \\\ Diogo Cam dizia das coufas de noffa Fé, que nunca o leixava, perguntando-lhe algumas de efpirito já alumiado. O que logo começou moftrar, mandando com Diogo Cam a eíle Reyno hum dos Fidalgos, que já cá viera, chamado Caçuta, e aíli alguns moços em modo de embaixada, pedindo a ElR.ey que \\i aprouveíTe de lhe enviar Sacerdotes pêra o baptizar, e a todo leu Reyno, e lhe darem dodlrina de fua falvação. Que aquellcs moços por ferem íilhos dos principaes do feu Reyno \\\q. pedia que osmandaíte baptizar, e doílrinar em as coufas da Fé, pêra per ellçs poder fer multiplicada entre os feus

lia-