tava daquclle commettimento, que os Mouros fizeram, porque o feu animo fempre eftivera puro pêra os Portuguezes, e mui de- fejoíò da amizade d′ElRey de Portugal; mas que o Demónio irnigo de toda paz ordena, que entre os Portuguezes, e os Mouros houveíTe ódios antigos, donde procederam ascouías pafladas. E porque elle Çamorij tinha caftigado os principaes, que foram caufa de algumas coufas accidentaes, em que os Portuguezes tiveram culpa em llie tomarem fuás náos, lhe rogava que, efquecidas todas eftas coufas, quizeíTc levar comíigo dous Embaixadores, que queria enviar a ElRev de Portugal pêra aífentar paz Gom elle. Porque efperava que efta paz, qiiQ nunca pudera aífentar com feus Capitães, edes Embai?:adores que mandaífe a aífentariam com ElRe} • e que fe per ventura tiveífe algum efcrupulo por razão de algumas coufas, que foram tomadas na caía, em que eílava o Feitor Aires Corrêa, elle as queria pagar, e pêra iílb podia ir ao porto de Calecut, onde lhe entregaria tantra efpeciaria, quanta ellas valeífem. João da Nova informado per Gonçalo Pexoto do que lho mandava dizer Coge Bequij, que não coníiaífe neftas palavras do Çamorij, porque tudo eram induítrias, e artifícios dos Mouros, não lhe quiz refponder, \ Erro: O segundo parâmetro deve ser preenchido com a palavra inteira.por-
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