Diana de Liz: Memorias
as cortinas, trouxe para o meio da casa o pequenino fauteuil cor de rosa, em que habitualmente se sentava a olhar para a rua.
Com os braços pendidos e a cabeça encostada ap espaldar, quedou-se pensando, cismando, duas lágrimas a rebrilharem nos seus olhos lindos de feiazinha gentil...
E nunca mais — nunca mais — voltou para junto da janela, à tarde, a assestar por entre os cortinados um lorgnon impaciente.
Lisboa, 1928.
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