Página:Diccionario Bibliographico Brazileiro v1.pdf/451

Wikisource, a biblioteca livre
426
BR

do instituto historico, tomo 19°, 1856, pags. 336 e seguintes. Abrange datas de 1525 a 1821.

Memoria sobre os limites da provincia do Espirita Santo — Sahiu na mesma revista, tomo 23, 1860, pags. 113 e seguintes.

Memorias historicas e documentadas da provincia do Espirita Santo comprehendendo o periodo decorrido de 1534 até o presente (1861). Rio de Janeiro, 1861, in·4° com o retrato do governador Francisco Alberto Rubim — Sahiu tambem na citada revista, tomo 24°, pags. 171 a 351.

Memoria sobre a revolução do Ceará em 1821. Rio de Janeiro, 1866 — Idem, tomo 29°, pags. 201 a 262.

Diccionario topographico da provincia do Espirito Santo. Rio de Janeiro, 1862 — Idem, tomo 25°, pags. 597 a 648.

Vocabulos indigenas e outros introduzidos no uso vulgar — Sahiram na Luz, tomo 1°, 1872, pags. 154, 161, 170, 231, 238 e seguintes ; e depois na citada revista, tomo 45°, 1882, parte 2ª, pags. 363 a 390.

No Auxiliador da industria nacional ha tambem alguns escriptos de Braz Rubim sobre arvores uteis, cultura de arvores fructiferas, e aproveitamento de terrenos porosos e seccos.


Braz Florentino Henriques de Souza — Filho do segundo tenente de artilharia e ajudante das baterias da bahia da Traição ou Acejutibiró na provincia da Parahyba, Francisco José de Souza, ahi nasceu a 5 de janeiro de 1825, e falleceu na capital do Maranhão a 29 de março de 1870.

Destinando-se ao estado ecclesiastico, fez para este fim seus primeiros estudos e prestou em Olinda exames de theologia e moral, mas, tocado seu coração de vehemente paixão por uma bella e virtuosa joven pernambucana, matriculou-se Jao primeiro anno da faculdade de direito em 1846, casando-se neste mesmo anno com aquella que lhe mudara o destino; recebeu o grau de bacharel em 1850, e o de doutor em 1851, foi nomeado lente substituto da faculdade do Recife em abril de 1855; lente cathedratico de direito publico do primeiro anno do curso em maio de 1858, e desta cadeira foi transferido para a de direito civil, do terceiro anno, em 1866.

Veiu á côrte em 1865 por ter sido nomeado para fazer parte da commissão dos jurisconsultos, incumbida de rever o projecto do codigo civil brazileiro; entrou depois, em 1868, para o conselho director da instrucção publica de Pernambuco, onde já havia servido em 1859, e mais de uma vez exerceu as funcções de director; e nomeado presidente da provincia do Maranhão a 8 de maio de 1869, neste exercicio feneceu acommettido de uma affecção cerebral fuiminante, sendo cavalleiro da ordem de Christo, e socio fundador do instituto historico e geographico pernambucano.

Além de varios escriptos politicos que publicara desde estudante na União, orgão do partido conservador, e no Diario de Pernambuco que elle redigiu de 1850 até 1855, escreveu: