cio de Carvalho o qual desposara em Granja uma moça da familia Brito e Passos— (familia hoje disseminada em grande parte pelo visinho Estado do Piauhy)—ao mesmo tempo que outra moça, irmã da sua mulher, casava-se com Thomaz de Andrade Pessôa, patricio e companheiro de José Ignacio na travessia de Portugal para o Brasil, e de Joaquim Pereira Cavalcante, das familias Cavalcante, Motta, Furtado de Men¬ donça e Andrade Pessôa, gente d’entre a qual em tempos em que o espiriio de revolta mais agitou o Ceará, província mo- narchica, salientaram-se, entre outros. João de Andrade Pessôa Anta, executado politico, e José Marianno, que administrou a província. José Bemvenuto de Carvalho, avô paterno de Felix Cândido, tendo sido preso como muitos outros, foi do numero dos indultados após o fracasso da infeliz Republica do Equador. Pelo lado materno é neto de Felix José de Souza (n. em 1800 e m. em 1889), Coronel Commandante Superior da G. Nacional da Comarca do Ipú, o qual teve por avô a outro Felix José de Souza, vindo da antiga província da Pa- rahyba. Francisco de Souza Oliveira, filho desse emigrado da Parahyba e pae do Coronel Feliz, casou-se com D.a Agueda Xavier de Mattos Madeira, filha de Manoel de Mattos Madeira, português, que para a antiquíssima povoação do Riacho dos Guimarães, próxima da villa de Caiçara (Sobral) já viera casa¬ do, resando chronicas sertanejas que, conforme após a morte de Madeira se verificou de papeis que este sempre subtrahira ao conhecimenlo dos mais intimos, era o dito Madeira, que no Estado tem grande descendencia, um alto titular da no¬ breza de Portugal, de nome diverso desse pelo qual se fazia tratar, e evadido da sua terra ante a mortal perseguição des¬ envolvida contra a sua familia pelo Conde de Oeiras, pode¬ rosíssimo Ministro d’El-Rei Dom José. Verdadeiro ou não em sua fonte, o caso adquiriu fóros de tradicção e delle occupou- se um escriptor obscuro mas intelligente e consciencioso, c 259 Digitized by Google Original from UNIVERSITY OF CALIFÓRNIA
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