lecida, e houve desse consorcio cinco filhos: D.ª Argentina Araripe Borges, casada com o Dr. Cesar Borges, engenheiro da Prefeitura do Rio; D.ª Maria Esther Araripe Pestana de Aguiar, casada com Octavio Pestana de Aguiar, escripturario da Casa de Detenção ; D.ª Antonieta Araripe; Capitão de corveta Fernando Araripe e Hugo Araripe, este já fallecido.
Era um dos membros fundadores da Academia Brazileira de Letras e fazia parte do Instituto do Ceará como socio correspondente.
Em trabalhos de critica literaria ninguém no paiz lhe levava a primazia.
Falleceu na Capital Federal a 29 de Outubro de 1911. Desempenhava, como eu disse, o ‘alto cargo de Consultor Geral da Republica em que foi substituído pelo Dr. Rodrigo Octavio.
Na sua cadeira de membro da Academia Brasileira de Letras substituiu-o Felix Pacheco, cujo discurso de recepção, muito para ser lido por quem quizer conhecer Araripe Junior como homem de letras e critico, está publicado no Jornal do Commercio de 15 de Agosto de 1913.
Publicou:
— Contos Brasileiros, 1868, sob o pseudonymo de Oscar (agoanhara. Era então acadêmico do 5.° anno.
— Carta sobre a litteratura Brazilica. Rio de Janeiro, 1869, in-8.° de 24 pp. Typ. de J. A. dos Santos Cardoso, Rua de Gonçalves Dias n.° 60.
— O ninho do beija-flôr. Ceará, Editor A. M. Souza. Typographia Constitucional, 1874.
— O Papado. Conferencia de 12 de Julho de 1874 na Eschola Popular. Fortaleza, Typ. Brasileira, Rua Formosa, 1874, 47 pp.
— Jacina, a marabá, chronica do seculo XVI. S. Luiz, 1875. Com varias notas.
Sobre Jacina escreveu Rocha Lima um estudo critico na Constituição, de Fortaleza, Junho de 1875.
— Um motim na aldeia, narrativa do tempo do go-