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Página:Diccionario de botanica brasileira.djvu/199

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CRI

��CRI

��ita

��No tem aroma.

ornamento de jardim.

Cravo OM craveiro da ferra de Uliiias. Etgeuia, i)seudocaryO'phyl- hs. Fam. das Myrtaceas.

Cravo da tea*ra do Rio cSe lasBcirOy Maaas e S. Paulo.

Myrtus caryophyllata, Sicart. Myrtus pseudo caryophyllus, Mart. Fam. idem.

Esta arvore cresce nos mattos das provncias de S. Paulo, Minas e Rio de Janeiro.

Cultiva-se pelos arredores d'este.

E' uma arvore de folhas ovaes re- viradas, e flores em cachos, como as suas congneres.

O fructo uma baga.

Cravo osfl. Craveiro da terra lo Rio le tJaBaeiro. Calyptrau- thiis aromtica. St. Hil. Fam. idem.

E' uma arvore ou arbusto do Rio de Janeiro.

Seu lenho lizo.

As folhas grandes, oppostas e oblon- gas.

As flores em cachos maneira de botes, mui aromtica ; estas flores ou botes substituem ao Cravo da ndia.

Tem as mesmas propriedades que o referido cravo, aromtico, excitante ; antisj)asmodico.

Crista le jsaSSo. V. Fedegoso de Pernambuco.

Crista de galSo lr. Gelo- sia cristata., Linn. Fam. das Amaran- thaceas. Flor de jardim, natural da ndia, acelimada de ha muito no Bra- sil, onde se cultiva nos jardins.

Cresce at altura de 1 metro e 50 centmetros pouco mais ou menos e esgalhado.

O caule, listrado de roxo, assim como tambm as folhas que so ovaes e op- postas ; d a sua inflrescencia nas pontas dos ramos, que exquisita.

Forma um eixo, que da parte media para cima se dilata, apresentando uma

��expanso membranosa, compacta de densas escarninhas, entre tecidos de florinhas nimiamente pequenas ; o que parece um acolchoado de velludo, de cr purpurina viva ; dobra-se sobre si mesma, fazendo pregas, toda a palma das flores, que esto engastadas n'esse froco como rosetinhas.

D'ellas sabe um grosinho redondo, preto e luzente ; no tem cheiro.

Ha outra espcie de cr amarella, mas no tem a belleza d'esta.

Na Europa cultivam desenove esp- cies.

Nas Alagoas chamam-na Velludo e tambm Beijo de Palma. Em Pernam- buco Bredo namorado.

Caracteres da famlia. As Ama- ranthaceas so plantas herbceas ou subfructescentes, trazendo folhas al- ternas ou oppostas, algumas vezes mu- nidas de estipulas escariosas.

As flores so pequenas, muitas vezes hermaphroditas, as vezes unisexuaes, dispostas em espigas, em paniculas ou em captulos, e providas d'escamas que as separam.

O clice gamosepalo, frequentes ve- zes persistente, de quatro ou cinco di- vises profundssimas.

Os estames variam de trs a cinco.

Os filetes ora soltos e ora monadel- phos, formando as vezes um tubo men- branoso, lobulado no pice, e trazendo as antheras na face interna.

O ovrio solto, unilocular, encer- rando um s ovulo erecto, e susten- tado algumas vezes por um podosper- ma compridssimo, curvo, no pice do qual elle est pendente.

O estylete simples ou nullo, termi- nado em dois ou trs estigmas.

O fructo, em geral cercado pelo c- lice, um akenio ou um pyxidio.

O embryo cylindrico , alongado, curvo ao redor de um endosperma fa- rinceo.

Crista de Negra. CUtoria line- aris.Fam das leguminosas. .sti planta , que nas Alagoas assim cha-

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