Página:Diccionario de botanica brasileira.djvu/363

Wikisource, a biblioteca livre

ORC

��ORT

��337

��Orelha de ona, de S. loo d'l-rei. Cissampelos bracteala, St. Hil. Fam idem. Esta espcie tambm de Minas, e prpria de S. Joo d'el-Rei.

Tem as folhas quasi redondas.

s flores, tambm de sexos separados; as femininas so faciculadas, e torcidas.

Os habitantes d'ac[uelles lugares re- putam-n'a como um dos poderosos an- tdotos do veneno das cobras.

Floresce em Fevereiro.

OrelBia le piio. V. Urup.

Orellia de rato. Vandellia, dif- fusa^ Linn. e Lamh. Fam. das Ser o- phulariaceas . Planta do paiz, que tem recebido na lingua indgena os seguintes nomes, a saber-. Caa-aai/a, (Pisot), Ma- tacana, Purga de Joo Paes., e Orelha de gaio.

E' uma herva pequena, delicada, de folhas oppostas, quasi redondas.

Flores pequenas e solitrias, tendo por fructo uma capsula, contendo mui- tas sementes dentro.

E' amarga, mucilaginosa, um tanto acre, purgativa, e promove a ourina

Esta planta vem a ser a Mata-cana de Pernambuco; (vide o seu lugar com- petente n'esteDiccionario.

Orellta de veado. T^ Taioba.

Orelia. Allamanda aubletii., ou Aliam, cathartica, Zimi. V. Deaes e Damas.

Ha outra espcie d'esta planta, Alla- manda Schottii ; ou ento esta mesma espcie, a que em Pernambuco chamam Cachimbo.

��rellann.

��Ororoba.

��V. Uruc.

��V. Pijui-ba)ia?ia.

��Oreella ou Urzella. Rocella tindoria., Mart. Fam. das Lichenaceas. E' um vegetal irregular, da classe das plantas cryptogaraicas.

Ella emoliiente e peitoral.

��Fornece uma matria corante cr de azinhavre, prpria para tincturaria.

No ha exportao d'esfe artigo, no obstante haver grande quantidade nas margens do lago de S- Jos, perto de bidos, e outros pontos do Amazonas ; nem mesmo por ora tem havido quem se d procura d'esse gnero de ex- portao, entretanto em Benguella, e Mossamedes, objecto de grande ex- portao.

O outro gnero Lecanora iinctoria.

Ortel de canipiiay ou de boi.

Pyena7ithenum frotiferum. Fam. das Labiadas. Herva assim chamada nas Alagoas.

E' uma planta, que alastra no cho os seus caules roixos.

Folhas oppostas, mui semelhantes s da Ortel de cheiro.

Seu uso servir em decoco como remdio anti-spasmodico.

Ella tem as flores reunidas em ca- ptulos ; so brancas, e tem por fructo uma pequena capsula, em que existem quatro sementinhas pretas e brilhantes.

Serve de pasto ao gado.

Ortel de eieiro. Mentha crispa. Linn. Marsupianthes hyptoides. Fam. idem. Ningum ha no paiz que deixe de conhecer, ou de saber o que seja a Ortel de tempero ou de cheiro., em- bora ella seja originaria do velho Mundo ; o seu uso quotidiano na arte culinria a faz conhecida de todos.

E' uma herva rasteira, formando tou- ceira, cujas vergo nteas elevam-se apenas a 24 centmetros mais ou menos.

Seus caules, quadrangulares.

Suas folhas, cheirosas, crespas e quasi redondas, so oppostas.

As flrinhas, dificeis de se ver, so pequenas e como as do Mangerico.

Todas as suas partes so de um aroma activo.

E' estomachica e anodyna, e empre- gada como excitante.

Cultivam-na nas hortas, e quintaes.

Ortel do HlaraatUo ou da

45

�� �