DOM JOAO VI NO BRAZIL 247
Citara H urn-bold t a Marialva o exemplo de urna Aca. demia analoga no Mexico como de natureza a animar as esperangas de uma tal fundacao. Todavia essas esperangas acabaram alii por nao fructificar, assim como no Brazil foi a historia da Academia uma historia melancholica. O falleci- mento quasi immediate de Barca, o seu Mecenas; aquillo que Debret intitula o geral systema de mediocridade, a saber, a indifferenga pela tentativa, posto que tao suggestiva, por parte mesmo dos que se reputavam mais illustrados; a surda hostilidade dos poucos artistas nacionaes, tanto mais presumidos quanto a si proprios deviam o desenvolvimento dos seus talentos, que consideravam naturalmente inexce- diveis ; por fim as discussoes e dissensoes politicas que se abri- ram com a insurreigao pernambucana de 1817 e se prolon- garam com a revolucao liberal de Portugal em 1820 e o movimento nacional da Independencia de 1821 e 1822, re- tardaram ate 1826, depois do Imperio proclamado, reconhe- cido e meio pacificado, a abertura da Escola em que tanto se confiara, ou pelo menos tinham confiado seus iniciadores para a formagao do gosto brazileiro, para a elevagao do ui- vel mental do novo Reino, cuja erecgao em 1815 f omen tar a o espirito patriotico >e pode dizer-se que entrara a modelar o caracter nacional.
Foi como si houvesse comegado uma era nova na exis- tencia politica do Brazil. Principiou desde entao o pa .z a ter, nao mais a supposigao mas a consciencia da sua impor- tancia. As capitanias estavam d antes separadas, algumas eram ate hostis. Acontecia o mesmo que na America do Norte durante o regimen de dependencia colonial. Q que la fize- ram a guerra de libertagao e a obra do Congresso tao feliz- mente continuada por Washington, aqui o fez a Coroa com
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