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ECHOS
De teu profundo sentir,
Vinha, qual sôpro celeste,
Na minh'alma se sumir;
Tu, que tens a voz de um anjo,
Que tens de um anjo a belleza;
Tu, que d'elle herdaste o nome,
Tu, que lhé herdaste a pureza :
Que es a irmã de minh’alma,
Que te adora estremecida,
Cujo livro não tem folha,
Que por ti não fosse lida
Embebe, como sohias,
'N ella o teu olhar tão puro,
E lê, d'intensa amisade,
0 que em vão dizer procuro.
Vê ahi, como dirijo
Ardentes préces a Deus,