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DA MINHA ALMA.
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Cheguei a pedir ao vento..
—Qu’insensato pensamento
Me viesse arrebatar,
E que me fosse a teu lado,
No sôpro mais perfumado,
Ditosa e leda pousar!


Si tu, meu idolo amado,
Si tu podesses então,
Embebendo as tuas vistas
Dentro do meu coração,
Ver como o dilacerava
Da saudade a negra mão,


Oh ! que bem conhecerias
0 que dizer-te não sei;
Oh! que jamais duvidáras
Do amor que te jurei,
’N esses olhares de fôgo,
Com que tifalma queimei.

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Sim, verias que te amo,
Quanto á flôr a primavera;