DA MINHA ALMA.
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Cuja perda terminado
Fez-te crêr o teu porvir.
E longo tempo assim crèste;
Mas no futuro morreste
Quando teu filho morreu?
Não; que Deus p'ra consolar-te,
E da perda compensar-te
Um novo filho te deu; (*)
Mimosa flor d'innocencia,
Que do tronco da sciencia
’N um rebento despontou. ..
No porvir sentiste a vida,
Quando a florinha querida
Tão gentil desabrochou.
Da filha e mãe extremosa
A dór o filho sorria,
(*) Em seu neto, dado á luz por sua filha a Snra,
Condessa dc Barrai, depois de dezoito annos de ca-
sada.