— E então? disse Santos. Não é que o conselheiro, em vez de aprender, ensina-nos? Eu acho que ele deu algumas razões boas.
— Quando menos, plausíveis, completou mestre Plácido.
— Foi pena que se despedisse, continuou Santos, mas felizmente o meu caso é com o senhor. Venho consultá-lo, e as suas luzes são as verdadeiras do mundo.
Plácido agradeceu sorrindo. Não era novo o elogio, ao contrário; mas ele estava tão acostumado a ouvi-lo que o sorriso era já agora um sestro. Não podia deixar de pagar com essa moeda aos seus discípulos.
— Trata-se...
— Trata-se disto. Aquela história que eu formulei é um fato real; sucedeu com os meus filhos...
— Como?
— É o que me parece, e vim justamente para que me explique. Nunca lhe falei por temer que achasse