Então lembrei-me do Décio. Chamei-o, insisti. Passos precipitaram-se na saleta e Alfredo correu o reposteiro, dizendo, em tom de surpresa:
— O senhor Décio? Já se foi, há que tempo. Tomou o banho e uma xícara de café e saiu. Quer que lhe traga o seu café? Já lhe trouxe, mas o senhor estava dormindo.
— Traze. Mas olha: Como passou Miss Fanny?
— Acho que melhorou, pois não. Mas aquilo, cá para mim... Esticou o beiço, com uma visagem de desânimo e, batendo no peito, concluiu: é do pulmão, tísica. Não lhe parece ao senhor? Olhe que eu esfreguei a varanda, esfreguei a valer, pois a mancha lá está. Sangue às canadas. E ainda no quarto vomitou e disse-me o jardineiro que no jardim também havia. A gente, afinal, não tem assim tanto sangue como vinho em dorna. O que sai não volta e é a vida. Então o cafezinho, sim? Quer com leite?
— Não.