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reconheci o estojo do livro do meu destino.

Ocorreram-me de pronto, como se estivessem atentas na memória à espera do meu apelo, as palavras de Arhat: “Quero deixar-te onde convém que fiques para que te encontre o teu guia”.

Assim, era aquele o homem que me devia, com segurança, introduzir no mundo que já se me afigurava complicado e hostil.

Como em resposta à interrogação do meu olhar inclinou de leve a cabeça e murmurou: “Sullivan”. Eia o seu nome e logo, como para aliviar-se de um peso incômodo, tirou do bolso uma atochada carteira de couro negro e entregou-me a, explicando: “Sobre o Banco de Inglaterra”. Milhões, a fortuna de Arhat.

E até Londres, onde chegamos com a noite, não trocamos mais palavra.

Descemos no Hotel dos embaixadores onde já nos esperavam com os mais amplos aposentos alfaiados suntuosamente. E começou para mim a vida real.

Comparando-a, nos meus concentrados e