— A guerra é a razão dos tiranos, a força dos bárbaros. O homem inteligente, as nações superiores vencem com o claro juízo e se vibram uma espada é a da Lei que apenas golpeia o mal, corno o bisturi do cirurgião. Não falemos em guerras. Falemos do amor, da Beleza, a Beleza que é o encanto da vida.
— E se nos insultarem?
— Ninguém nos insulta.
— Ah! Ninguém nos insulta?
— Ninguém! Afirmou o estudante com austeridade.
— O senhor não tem lido os jornais?
— Não, meu amigo, não tenho lido, nem leio. O meu jornal é o azul. Leio nele os dias e as noites, os formosos artigos da claridade e da sombra que são as nuvens douradas e as estrelas brilhantes. A máquina rotativa que me interessa é o mundo. Mas a propósito de Beleza: Como vai o Apolo bretão? O formoso James, assombro e maravilha da cidade?
— Meteu-se na Tijuca a caçar borboletas, disse o comendador.