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ESPUMAS FLUCTUANTES
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í]iii′ola-te na longa caclieniira,
Como as Judias molles do Levante,

Alva a clilaniyde aos ventos — roçagante...
Túmido o lahio, ondo o {)salteriu gyra...
Ó musa de!srael! pega da lyra...
Cania os martyrios de leu lovo errante!

Mas não... briza da pátria além revoa,
E ao dolambcr-lhe o braço de alabastro,
Fallou-llio de partir... e parte... e vòa...

Qual nas algas marinhas desce um astro...

Linda Esther! teu perfil se esvae... s′escôa...

Só me resta um perfume... um canto... um rastro...

4* SOMBRA

FABIOLA

Como teu riso dóe... como na trova
Os lómures respondem no infinito:
Tens o aspecto do pássaro maldicto,
Que em sanie de cadáveres se ceva!

Filha da noite! A ventania leva
Um soluço de amor pungente, afflicto...
Fabiola. É teu nome 1... Escuta... é um grito,
Que lacerante para os céos s′eleva f...

lu.