Quando Ella veiu — a negra feiticeira —
A libertina, lúgubre bacchante,
Lascivo olhar, a trança desgrenhada,
A roupa gottejante.
Foi minha crença — o vinho dessa orgia,
Foi minha vida — a chamma que apagou-se,
Foi minha mocidade — o toro lúbrico,
Minh′alma — o tredo alcoiu e.
E tu, visão do céo! Vens tacteando
O abysmo onde uma luz sequer não arde V
Ai! não vás resvalar no chão lodoso...
É tarde! É muito tarde!
Ai! náo queiras os restos do banquete!
Não queiras esse leito conspurcado!
Sabes? meu beijo te manchcira os lábios
N′um beijo profanado.
A flor do lyrio de celeste alvura
Quer da luciola o pudico afago...
O cysne branco no arrufar das plumas
Quer o aljôfar do lago.
É tarde! a rola meiga do deserto
Faz o ninho na mouta perfumada...
Uôla de amor! não vás ferir as azas
Na ruina gretada.
J