C;iiita\al Sn′ alma saía-llie em notas...
Mysterio ou milagre... (Juem pôde sabel-o?
As nymphas outrora mudavam-se em flore.s;
Em lyra tornara-se
A triste Consuelo!
Cruzavam-lhe o canto sussurros de archanjos,
Suspiros de Laura, delírios de Othelo...
Se os raios da lua de sons se fizessem,
Talvez que lembrassem
A voz de Consuelo!
Mas ai! que não acha na estrophe o poeta
Lampejo de um génio tão fulgido e bello;
Que versos te espelham, ó flor de′Veneza?
Quem pôde lembrar-te,
Divina Consuelo?
Sô vôs, bella diva! Da musica aos threnos,
Meu pallido sonho podeis aquecêl-o;
Afogue-se a musa nas árias brilhantes...
E se inda tu queres
Sonhar, ó Consuelo...
Com as mãos no piano, com os olhos no espaço,
Trementes os seios, revolto o cabello,
Num mar de harmonias me leva a Sorrento...
Transporta-me á!tália!
Revive, Consuelo!